Comportamento do consumidor em tempo de coronavírus

por Americanas Marketplace

27 de agosto de 2020

A pandemia causada pelo Covid-19 transformou a vida das pessoas de muitas formas, desde os seus hábitos diários mais simples, como sair de casa para trabalhar e estudar, até os hábitos que acontecem com menos frequência, como ir ao médico, visitar parentes distantes, viajar, entre outros. Mas uma coisa que mudou radicalmente e observada pelo mercado foi o comportamento do consumidor.

Para prevenir a doença, muitas pessoas têm evitado ao máximo sair nas ruas. Como consequência disso, as lojas físicas sentiram um impacto negativo em suas vendas e, por isso, logo buscaram alternativas no varejo online.

Segundo o estudo da Kantar, nos últimos meses a maioria das pessoas ficou em casa, saindo apenas para algumas atividades essenciais, como ir ao mercado, farmácia, etc. Contudo, 12% das pessoas afirmaram não sair de casa para nada, 35% saem para atividades essenciais e trabalham, 33% saem para atividades essenciais e não trabalham e 20% das pessoas continuaram saindo normalmente para trabalhar.

Isso significa que esses 12% foram o que mais modificaram seus hábitos de consumo, pois uma vez que uma pessoa não sai de casa para nada, ela precisa comprar tudo de forma online ou por delivery.

Como está o comportamento do consumidor no online?

A primeira mudança que pode ser notada logo no início da pandemia é que o número das vendas online aumentou 81%, mas o público no geral procurou por itens de necessidade básica e diminuiu a compra de outros produtos sazonais.

Um outro estudo, publicado pela Nielsen, traz que nas primeiras semanas após o 1º caso diagnosticado no Brasil, os setores que mais tiveram crescimento nas vendas foram: limpeza, commodities, mercearia e medicamentos.

Após as primeiras semanas, pode-se notar um aumento na busca por produtos ligados à tecnologia e escritório (provavelmente por conta de que muitas pessoas começaram a trabalhar em modelo home office).

Dados do Google Trends mostram que somente na primeira semana de maio, a busca por “cadeira de escritórios” aumentou mais de 50% em relação a média do ano.

Outros produtos que merecem destaque são os ligados a diversão e entretenimento, como instrumentos musicais, jogos de tabuleiro, jogos eletrônicos e livros digitais. Além desses, houve um grande aumento na busca por produtos fitness, como halteres e esteira ergométrica.

Em resumo, o estudo da Nielsen identificou seis etapas do comportamento do consumidor durante a pandemia.

  1. Compras proativas para a saúde – Cresce o interesse por produtos para a manutenção geral da saúde e bem-estar.
  2. Gestão de saúde reativa – Prioridade aos produtos essenciais para a contenção do vírus, saúde e segurança pública.
  3. Preparação da despensa – Armazenamento de alimentos e uma vasta gama de produtos de saúde.
  4. Preparação para a vida em distanciamento social – Aumento das compras online e diminuição das visitas às lojas.
  5. Vida restrita – Viagens de compras restritas e preocupação com o aumento de preços.
  6. Vivendo uma nova normalidade – Pessoas retornam às rotinas diárias, mas operam com cautela renovada sobre a saúde.

Como os lojistas entenderam o comportamento do consumidor?

Foi clara e rápida a mudança de comportamento por partes dos lojistas. A maioria precisou fechar suas lojas físicas, então buscaram alternativas para vender na internet, por meio de e-commerce próprio, redes sociais ou marketplaces.

Além disso, muitas pessoas perderam seus empregos ou tiveram diminuição de salário por conta da redução da jornada de trabalho e isso abriu espaço para que elas investissem em alternativas vendendo pela internet.

Ficou claro que as compras e vendas online se tornaram tendência, inclusive trazendo aos e-commerces produtos que até então eram pouco comuns de se encontrar, especialmente no setor de alimentos, bebidas e remédios, ou seja, essa mudança no comportamento do consumidor abre espaço para que cada vez mais negócios digitais apareçam, inclusive para quem não tem nenhuma experiência online, pois plataformas como os marketplaces surgem como alternativas.

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